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Anda se preocupando em proteger sua organização contra acesso não autorizado? Implementando uma arquitetura de Confiança zero? Não importa o seu objetivo, a autenticação é fundamental para o seu sucesso.

Continue lendo para descobrir a importância da autenticação forte, as opções ao seu alcance e como a Entrust pode preparar sua empresa para o futuro.

O que é autenticação?

O Instituto National Institute of Standards and Technology (NIST) define autenticação como um processo de verificação da identidade de um usuário ou dispositivo como um pré-requisito para permitir acesso a recursos em um sistema de informações.

Mais simplesmente, é uma forma de validar que alguém (ou algo) é quem afirma ser. Portanto, a autenticação é uma medida de segurança que visa proteger contra o acesso de usuários ou máquinas não autorizados a recursos protegidos.

Autenticação vs. autorização:

O termo “acesso não autorizado” é relevante, principalmente, quando se discute métodos de autenticação. Embora intimamente relacionada, a definição de “autorização” é bastante diferente.

Especificamente, autorização é o processo de conceder permissão a um usuário autenticado para acessar um recurso ou função específica. Esta é uma distinção importante, pois nem todas as entidades autenticadas podem ser autorizadas a utilizar determinados recursos.

Digamos que um funcionário queira acessar um aplicativo na nuvem específico. Ele é solicitado a inserir as credenciais de autenticação, como nome de usuário e senha. No entanto, as políticas de controle de acesso da sua organização podem restringir o aplicativo apenas a funcionários com cargos mais altos. Nesse caso, por não ser um usuário autorizado, não poderá utilizar o recurso solicitado.

Pense na autenticação como a chave que leva você até a porta; a autorização, por sua vez, é como o crachá que permite entrar em determinadas áreas do prédio. Qualquer pessoa com chave pode entrar nas instalações, mas usuários não autorizados não podem acessar a sala VIP. Então, em resumo, esta é a diferença:

  • A autenticação confirma a identidade.
  • A autorização confirma a permissão.

Combinados, ambos os processos são componentes essenciais da segurança cibernética e do gerenciamento de acesso.

Por que a autenticação é importante?

A autenticação digital começou na década de 1960. Na época, os computadores eram dispositivos enormes, do tamanho de uma sala, que você só encontrava em grandes institutos de pesquisa e universidades. Devido ao tamanho, eles eram compartilhados por estudantes, funcionários e pesquisadores.

O único problema? Todos tinham acesso irrestrito aos arquivos uns dos outros. Reconhecendo esse problema, um estudante do MIT criou um programa básico de senha — e com isso nasceu a autenticação digital.

Décadas depois, os métodos de autenticação evoluíram com o tempo, mas a premissa é a mesma: fornecer aos usuários acesso seguro aos recursos dos quais eles dependem. Só que agora, dada a nossa era digital, a autenticação forte é mais importante do que nunca.

Sem um sistema de autenticação adequado, os agentes de ameaças podem obter acesso não autorizado a contas privadas e corporativas. Pior ainda, basta apenas uma credencial violada para se transformar em um ataque completo contra todas as contas conectadas, comprometendo dados confidenciais em grande escala.

Felizmente, abordagens novas e avançadas de segurança cibernética estão trazendo formas inovadoras de lidar com estes tipos de ameaças – em destaque, a estrutura de Confiança zero. Este modelo não só preza a confiança implícita, mas também coloca a autenticação no centro da arquitetura.

Autenticação e Confiança zero

Resumindo, a segurança de Confiança zero é uma estrutura que pressupõe que todas as entidades são potencialmente maliciosas e devem ser tratadas como tal. Em vez de verificar a identidade apenas uma vez, o objetivo é autenticar continuamente os usuários sempre que eles solicitarem acesso a qualquer recurso, incluindo redes, aplicativos, arquivos e muito mais.

Esta abordagem é ainda mais significativa por dois motivos:

  1. Crimes cibernéticos: Os hackers têm como alvo constante contas privilegiadas, violando senhas fracas, implantando ransomware e coletando dados confidenciais no processo. De acordo com o relatório de 2023 da Verizon, aproximadamente metade de todas as violações externas são causadas por roubo de credenciais. Na verdade, 90% das organizações entrevistadas sofreram um ataque de phishing em 2020, enquanto outras 29% relataram ter sido vítimas de preenchimento de credenciais e ataques de força bruta, que resultaram em muitas redefinições de senha.
  2. Identidades de máquina: Você sabia que a maioria das empresas tem mais dispositivos conectados do que usuários humanos? Essas “máquinas” – servidores, computadores e assim por diante – são autenticadas usando certificados digitais e chaves criptográficas chamadas “identidades de máquina”. Mas, nas mãos erradas, essas credenciais podem acabar com a segurança. No mundo todo, identidades de máquinas desprotegidas custam mais de US$ 51 bilhões em perdas econômicas. É por isso que as organizações devem validar constantemente as correspondências de identidade de uma máquina armazenadas em seu banco de dados.

Felizmente, esses problemas são exatamente o que uma arquitetura de Confiança zero resolve. E, sendo a autenticação um princípio central do seu modelo, as empresas podem criar uma base sólida para sua estrutura implementando um mecanismo de autenticação contínua em todo o ambiente.

Casos de uso de autenticação

Agora que mais organizações têm uma melhor compreensão do controle de acesso, elas estão começando a usar a autenticação digital de maneiras novas e interessantes. Alguns dos casos de uso corporativos mais comuns incluem:

  1. Fazer login em recursos corporativos: As ferramentas de autenticação contínua permitem que os funcionários acessem os principais sistemas da empresa. De e-mail e documentos a bancos de dados e serviços na nuvem, isso garante que dados corporativos confidenciais permaneçam trancados a sete chaves.
  2. Serviços bancários e financeiros on-line: A autenticação forte é essencial para a integração do cliente e para serviços bancários on-line. Ela não apenas verifica a identidade de uma pessoa ao abrir uma nova conta ou acessar uma conta já aberta, mas faz isso sem comprometer, de forma significativa, a experiência do usuário.
  3. Fornecer acesso remoto seguro: A autenticação é especialmente vital na era do trabalho híbrido. Os funcionários trabalham em todo o mundo usando dispositivos e redes desprotegidas, tornando ainda mais importante verificar a identidade do usuário e da máquina.
  4. Proteger transações digitais: O comércio eletrônico avança à velocidade da luz, mas algumas organizações têm dificuldades em manter o ritmo. Mas, com um esquema de autenticação inovador, você pode proteger dados financeiros e informações confidenciais, ao mesmo tempo que combate fraudes e aumenta a confiança do cliente.
  5. Aperfeiçoar o gerenciamento de identificação de máquina: Apesar de estarem em menor número, as empresas podem retomar o controle das identidades das suas máquinas com a autenticação contínua. Ao fazer isso, elas protegem os recursos criptográficos durante todo o ciclo de vida, garantindo conexões seguras entre máquinas.

Como funciona a autenticação?

Um usuário ou entidade fornece credenciais, que são comparadas com as registradas em um banco de dados de informações autorizadas. Esse registro pode estar localizado em um servidor operacional local ou em um servidor de autenticação baseado na nuvem.

Vale destacar que essas credenciais podem não ser apenas uma simples combinação de nome de usuário e senha, mas uma série de atributos de identificação que funcionam em harmonia para validar o solicitante. Isso depende, acima de tudo, do método de autenticação específico. A autenticação biométrica, por exemplo, pode utilizar reconhecimento facial ou impressão digital.

Se as informações fornecidas corresponderem às que estão arquivadas, o sistema poderá autorizar a entidade a usar o recurso, que fornece acesso ao usuário final. No entanto, isso também depende de outras condições, como políticas de controle de acesso pré-determinadas — conhecidas como “permissões”.

Em outras palavras, mesmo que um usuário envie as credenciais corretas, ele não será autorizado se não receber direitos de acesso ao recurso em questão.

Claro, você deve estar se perguntando: Quanto tempo leva esse processo? Embora possa parecer complexo e trabalhoso, na verdade acontece em segundos. Com um esquema de autenticação rápido e robusto, você pode verificar a identidade sem comprometer a experiência do usuário.

Quais são os fatores de autenticação?

Basicamente, um fator de autenticação representa uma informação ou um atributo que pode validar um usuário ou entidade que solicita acesso a um recurso. Tradicionalmente, os fatores de autenticação podem ser algo que você conhece, algo que você tem ou algo que você é. Contudo, duas variáveis adicionais surgiram ao longo dos anos, elevando o total para cinco.

Portanto, para autenticar a identidade são usados:

  1. Fator de conhecimento: Toda credencial que reflita informações que o usuário conhece, como um número de identificação pessoal (PIN) ou senha.
  2. Fator de posse: Isso inclui qualquer credencial que o usuário possua, como um token ou cartão inteligente.
  3. Fator de inerência: Como algo que você é, os fatores inerentes incluem dados biométricos, como impressões digitais ou leituras de retina.
  4. Fator de localização: Este fator é especialmente relevante para dispositivos. Digamos que alguém normalmente faça login em casa, mas um dia sua conta se torna ativa em um país estrangeiro. Os dados geográficos permitem evitar que invasores em locais remotos acessem recursos por meio de contas comprometidas.
  5. Fator de tempo: O tempo é usado em coordenação com outros fatores. Ele comprova a identidade de uma pessoa simplesmente verificando-a dentro de um intervalo de tempo programado e em relação a um local designado, como a casa ou o escritório de um funcionário.

Embora os três primeiros possam autenticar a identidade por si próprios, os dois últimos devem ser usados juntamente com um dos outros para verificar suficientemente uma pessoa ou máquina.

Tipos de métodos de autenticação

Qual método de autenticação é ideal para sua empresa? Pergunta capciosa: Provavelmente não existe apenas uma solução. É melhor garantir que você esteja totalmente protegido com um sistema de autenticação robusto e em camadas, formado com vários métodos diferentes.

Vamos revisar alguns dos tipos mais essenciais de autenticação e como eles funcionam:

1. Autenticação de fator único (1FA)

1FA é um dos tipos de autenticação mais básicos. Em termos simples, 1FA é exatamente o que parece: um sistema que requer apenas um dos três fatores principais de autenticação.

Vejamos a autenticação por senha, por exemplo. Neste método, uma pessoa fornece um nome de usuário e uma senha (ou PIN). Esta é de longe a tática de autenticação mais comum, mas também a mais fácil de explorar.

Infelizmente, as pessoas tendem a usar senhas fracas. Pior ainda, elas reutilizam as mesmas senhas em várias contas, deixando-as vulneráveis a ameaças de engenharia social, como um ataque de phishing.

2. Autenticação multifator (MFA)

MFA exige mais de um fator de autenticação para verificar a identidade de alguém. Por definição, a autenticação de dois fatores (2FA) se enquadraria nesta categoria, mas a MFA é geralmente considerada uma opção mais segura.

Nesse caso, as pessoas devem enviar outras informações além da senha, como um código de verificação único. Elas também podem ser solicitadas a responder a uma pergunta de segurança pessoal para a qual somente elas saberiam a resposta.

A MFA ajuda as organizações a impedir ataques de phishing e outras ameaças maliciosas, criando mais camadas de proteção do que a autenticação básica.

3. Autenticação única (SSO)

O método SSO permite que o usuário implemente um conjunto unificado de credenciais a diversas contas. Este processo é ainda mais popular porque simplifica a tentativa de login e proporciona uma experiência de usuário mais rápida.

Do ponto de vista comercial, isso permite que os funcionários acessem rapidamente os aplicativos conectados, fazendo login apenas uma vez. O sistema emite um certificado digital, que é verificado sempre que o usuário solicita acesso a um aplicativo integrado com SSO.

No entanto, se os hackers obtiverem credenciais de SSO, eles também terão acesso aos aplicativos conectados desse usuário. Portanto, esse método é melhor suportado por táticas de autenticação adicionais.

4. Autenticação sem senha

Um sistema de autenticação sem senha, como o nome indica, não exige que você insira uma senha estática. Em vez disso, identifica o usuário por outros meios, como biometria e tokens de hardware, mas geralmente utiliza uma senha de uso único (OTP).

As OTPs, às vezes chamadas de senhas de uso único baseadas em tempo (TBOTPs), fornecem um processo de autenticação mais seguro porque geram credenciais temporárias, conforme necessário. Por exemplo, quando alguém faz login em um aplicativo, pode receber uma senha no e-mail e/ou dispositivo móvel. Fornecer este código permite ter acesso ao recurso.

5. Autenticação biométrica

Em vez de depender de credenciais que podem ser roubadas, os identificadores biométricos são exclusivos da pessoa. Os tipos comuns de fatores biométricos incluem:

  • Impressão digital
  • Leituras da palma da mão
  • Reconhecimento facial
  • Reconhecimento de íris

6. Autenticação baseada em certificado (CBA)

A CBA utiliza certificados digitais para verificar a identidade de uma entidade e conceder a ela acesso a um sistema informático.

Usando criptografia de chave pública, os certificados fornecem um código exclusivo, que inclui informações sobre o usuário e/ou dispositivo, e incluem, além disso, chaves criptográficas que estabelecem uma conexão segura com o recurso solicitado.

A CBA é frequentemente utilizada em situações bastante sensíveis em que é necessária a máxima garantia.

7. Autenticação baseada em token (TBA)

A TBA é um protocolo de autenticação que gera tokens de segurança criptografados e únicos. Durante a vida útil do token, que pode ser revogado ou renovado, os usuários podem acessar qualquer site ou aplicativo para o qual o token tenha sido emitido, em vez de precisar inserir novamente as credenciais sempre que retornarem.

8. Autenticação adaptativa baseada em risco

A autenticação baseada em risco (RBA), também chamada de autenticação adaptável, muda dinamicamente com base no nível de risco associado a cada sessão ou transação específica. Em suma, ela atribui uma pontuação de risco a essas interações, utilizando-a para determinar a quantidade de autenticação necessária para provar a identidade da entidade.

Por exemplo, uma sessão de baixo risco pode exigir apenas autenticação de dois fatores. Mas, se for uma situação de alto risco, o sistema pode solicitar ao usuário que complete desafios adicionais.

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A autenticação forte e contínua é fundamental para a segurança cibernética moderna. Sua organização precisa de garantia total de que as conexões, identidades e dados estão protegidos contra acesso não autorizado — e, felizmente, é exatamente isso que a Entrust pode oferecer.

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